quinta-feira, 2 de julho de 2009

Quando me redescubro no silêncio de ser apenas "eu"



Tenho certeza de que é fundamental conhecermos a nós mesmos para termos a noção do quão importantes somos no mundo em que vivemos e do nosso papel na sociedade. Devemos estar abertos para entendermos que podemos errar. Só desse modo poderemos corrigir cada erro e chegar mais perto da excelência. Não seria essa a nossa meta como seres humanos?? Mas será que nos enxergamos como seres capazes de, através da transformação, alcançar tudo o que queremos? Acho que estou com dificuldade para raciocinar em meio a mistura de emoções, dúvidas e variações de humor pela qual tenho passado... nem sei mais o que estou tentando dizer enquanto escrevo um texto totalmente desconexo e provavelmente sem sentido, perdido no vazio de uma página em branco.. queria ter de novo o ânimo que me sustentava e a calma que me alentava nas noites de inverno. O que foi feito da racionalidade perfeita - porém que nunca foi capaz de alterar minha crença no que parece invisível aos olhos mas nítido ao coração -? eu não sei.. quando a noite chega e eu me escondo entre as paredes do meu quarto e me afogo nas letras de um livro qualquer, sinto que ainda sou capaz de me perder numa história que não é minha, mas que me envolve e que me leva a pensar que talvez pudesse ser.. aí lembro de quem sou e onde quero chegar, me redescubro no silêncio de ser apenas "eu". É aí que adormeço e sonho com um mundo inimaginável enquanto lúcida, mas depois vem a manhã com os devaneios de mais um dia sem o embalo da cantiga de ninar que costumo cantarolar. Ainda bem que enquanto escrevo isso, não preciso me preocupar com o que irão pensar ao ler, afinal, esse é o meu lugar e qualquer um que entre para ter acesso às minhas loucuras, ainda que não seja invasor, não será proprietário tão pouco autor de minhas palavras. Sendo assim, tenho a certeza de que sua opinião não me fará alterar uma linha sequer, muito menos a minha compreensão ou opinião a cerca do mundo que me rodeia ou dos pensamentos que me elevam. Vou vivendo não sem sentido, mas com à certeza de que nada é tão poderoso quanto o tempo. É ele quem irá me levar a encontrar dentro de mim aquela que um dia levou muitos a certeza de que tudo é possível ao que crê. To me conhecendo ainda. E cada dia me leva a ver que sou ainda mais do que imaginava, que tenho tantas faces, tantas coisas a descobrir em mim, tantos pontos a identificar, tantas características a examinar...! to feliz por tudo o que tenho vivido apesar da confusão... e o que é a confusão? quem a deixou invadir-me senão eu mesma? Sendo assim, não seria eu quem a deveria expulsar? pois assim o farei antes que ela me expulse de mim.
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